sábado, 23 de março de 2013






       Linha do tempoAgora   Senhor Durval, ( Cadinho), minha mãe e, eu
  1. " C A D I N H O da vida REAL "

    Ele, esposa e filha. Comerciante dos bons, variando entre hotéis bares e similares.
    E, até bazares onde vendia miudezas, incluindo bijuterias.
    Bom gosto incrível, bem antenado, acompanhando as novidades da época.

    Além da companheira dedicada, mantinha a filial, ou seja, uma amante fixa.
    Esta, teve com ele, três filhos. Não bastava, vez por outra, surgia uma mulher mais jovem, geralmente com mãe, e filhinho.
    Destas raparigas que estão sempre à procura de um cara bem situado. Isto, a fim de obter o sustento de sua turma.
    E, é o que acontecia.
    Prosseguindo com muito trabalho, e, inteligência, o machão,
    alimentava e, tratava bem todas elas, com a filharada e, agregados.
    Bem, com ele e a matriz labutando e, muito, e, as outras sugando, o bem estar teria um declínio.
    Carrões, dinheiro e outros bens foram consumidos.
    Veio a falência e, conscientizou-se, mudando de atitude.
    Cada uma delas tomou outro rumo, permanecendo o atendimento aos filhos, que eram sua cópia. Mudou de cidade, para outro estado, e, Vida Nova.
    Sossegou, pois, o dinheiro ganho era para a família original.
    Cuidou muito bem da companheira constante, até o falecimento desta.
    E, aí, mesmo com idade avançada, conviveu com uma namorada fixa. De vez em quando, havia um telefonema de algumas "namoradinhas" extras.
    Foi " embora " aos oitenta e sete anos, afirmando que o dia que não se interessasse por mulher, estaria morto.
    Em seu velório, durante a noite toda, eu, filha dele, com mais dez amigas, o acompanhamos.
    Sua fisionomia era tranquila.
    Meu pai foi um CADINHO da vida real.
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