Na adolescencia tive um cão cujo nome era Rex. Dizia-se que era policial. Nem sei se há esta raça.
Era de porte médio e, muito lindo e amigo.
Sempre cuidei dele muito bem.
Vivia alegre com todos, preferindo a a dona dele.
Meus pais tinham um hotel no centro da cidade. Próximo à Rodoviária.
De repente ele sumiu.
Um certo dia, nosso funcionário que ia até a Rodoviária acompanhar os clientes do hotel, pediu uma bota pois chovia muito.
Meu pai deu a dele para o Francisco. E, lá vem ele e, um cachorro que o acompanhou até o Hotel.
Ele tocava e o cachorro e, este abanava o rabo querendo entrar.
Francisco me chamou, dizendo: " Dá um jeito neste vira lata aqui."
E, eu olhei no animal e, surpresa e feliz, reconheci o REX.
Dei um bom banho, alimentei e era o danado que tinha sumido.
O cachorro sentiu o cheiro do dono da bota que era do meu pai.
Após mais ou menos seis meses do desaparecimento dele, pelo faro voltou para o convívio em nossa casa e Hotel.
Fidelidade, Faro e, memória e Rex viveu 16 anos. Veio a falecer dormindo na porta do meu quarto.
Provavelmente do coração já fraco pela idade.
Se meu pai não tivesse dado a bota, talvez não nos encontrasse.
Ele era tão amigo, que havia um gato na casa e o mesmo dormia em sua anca.
Fora isso, corriam em volta da propriedade, brincando de cachorro e gato.
Boas lembranças deste cão alegre, brincalhão e, um grande amigo.
Os cães são verdadeiros amigos do homem e, nem sempre o homem é tão amigo dos animais.
ResponderExcluirPrecisamos aprender com eles a sermos fiéis e, amigos.
Aroldo